terça-feira, 3 de janeiro de 2012


Cada ciclo de 'Six Items or Less' é de 30 dias.
Os participantes escolhem seis, e apenas seis peças de roupa para vestir para o período de 30 dias.
As exceções são: roupas íntimas, meias, sapatos, moda praia, acessórios, roupas de ginástica, uniformes de trabalho oficiais, agasalhos, pijamas.
O que interessa ​​são as roupas que usamos para definir a nós mesmos e que usamos para nos apresentar ao mundo. Você pode ter muitos looks com exatamente o mesmo item.
Não se pede que você seja perfeito, apenas que você dê o melhor de si.
E eis que, quase oito meses depois da última postagem, surjo eu aqui no blog, toda serelepe, para dizer que vou retomar o experimento e, dessa vez, para ir até o fim. Não tem desculpas, agora. É verão, não tem chovido, troquei de emprego, estou de férias da faculdade, o cachorro cresceu (se bem que cresceu e deu cria, e eu estou criando um dos filhores)... Enfim, tudo conspira para que eu complete a experiência. Como já citei em maio passado, dessa vez escolherei peças mais fáceis de usar, como vestidos.
Pois bem. Estou planejando qual será a melhor hora para começar e as roupas que escolherei. O que posso adiantar é que já começo em janeiro. Aguardem e confiram!
Beijos,
Nívia

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Não deu certo...

Era inverno, aqui no Recife chove demais, o cachorro comeu a perna de uma das calças, surgiu uma formatura... Enfim, não deu certo na primeira tentativa. Mas eu não me senti feliz por ter parado a experiência na terceira semana.
Estava quase conseguindo.
Tentei começar de novo no verão, mas faltou coragem.
Tudo isso é um pretexto para eu tentar de novo. Desta vez, escolherei peças mais fáceis. Talvez só vestidos. Não sei. Estou reinventando a história toda. Assim que eu me decidir, avisarei por aqui.
Por enquanto, a experiência está suspensa.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pedindo desculpas e tirando o atraso sobre a experiência

Oi, pessoal!
Quero pedir desculpas por tanto tempo sem dar notícias no blog. Sabe como é? Campanha política do chefe a pleno vapor, primeira semana de aulas na nova faculdade, planejamento de viagem de férias... Tô tão pilhada que chego em casa e cochilo do jeito que vim da rua, de sapato e tudo. Sorte minha que Jayme me acorda para tomar um banho, senão passo direto.
A experiência começou!
Pois é. Depois de um adiamento forçado, o experimento começou, oficialmente, no domingo passado.
Tinha falado que trocaria umas peças, por considerar formais. E acertei. Infelizmente errei em uma que mantive: a blusa bege. Descobri que ela não é tão curinga assim, e vai ficar marcada rápido. Outra coisa: sinto que deveria ter colocado um short. Fim de semana vem aí e eu não vou querer ficar de calça o tempo todo. Acho que vou colocar um biquini pra fazer as tarefas domésticas, ou continuar de pijama, já que tá liberado... Hahahaha! Sábado eu vejo o que faço. Cada dia de uma vez.
Dessa forma, as 6 peças de roupas do experimento são: uma calça jeans, com lavagem índigo; uma calça reta em cotton preta; uma pantalona preta de malha; uma blusa branca básica na frente, mas decotadinha atrás; uma baby look preta e uma blusa bege e preta bem solta, com lacinhos pretos (liiinda, mas que vai me prejudicar).
No domingo, usei a pantalona preta com a blusa branca. Na segunda, a calça reta com a baby look. Na terça, jeans com a blusa branca. Na quarta, calça reta com blusa bege. Na quinta (hoje), vesti a pantalona com a baby look. Ainda não repeti nenhum visual completo, como podem ver.
A maior dificuldade que encontrei, nos primeiros dias, foi o inverno. Apesar do calor que faz no Recife, agosto é mês de muitas chuvas, o que dificulta a secagem das roupas. A limitação de peças, nesse caso, fica ainda mais difícil pra mim. Chego cansada do trabalho e da faculdade e corro pra lavar a roupa, senão não a terei enxuta em dois dias. De saída, já posso dizer que 6 peças é muito pouco! Gostaria que fossem 7. Isso me daria uma folguinha na correria da lavagem de roupa.
Avisei para alguns colegas da faculdade que faço parte do experimento, mas, daqui a pouco, todo mundo vai ter percebido. Não vai precisar nem eu dizer.
É isso. Amanhã à tarde, se eu não chegar extremamente cansada da faculdade, tiro fotos das peças para postar.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

As trapalhadas da falta de planejamento

Eu disse que começaria a experiência no domingo, dia 01/08, não foi? Pois bem...
Meus pais me ligaram na quinta à noite e me chamaram pra viajar na sexta, logo depois do trabalho,  para passar o fim de semana em Triunfo, na casa nova do meu irmão caçula. Topei e corri para organizar tudo. Precisava fazer a mochila, passar no salão de beleza, trabalhar e viajar direto do trabalho. Dividi-me em 4, pedi mais umas horinhas emprestadas a Deus... Deu tempo. No meio dessa correria toda, lembrei que o experimento começaria em trânsito. Eis que escolho a pantalona e a blusa preta para usar no domingo e ponho na mala.
Fui viajar, tranquila, contente, certa de que começaria tudo já no fim de semana. Depois de um sábado muito divertido, acordei no domingo, tomei um banho e um susto. Abri a mala e percebi que ao invés de colocar na mala a minha blusinha baby look, coloquei uma camiseta regata cavadona do meu marido. As duas são da mesma cor preta, do mesmo tamanho G, da mesmíssima malha e da mesma marca.
Na maior boa vontade, vesti a regata. E quem disse que eu aguentei o frio? Misericórdia! Que frio é aquele de Triunfo? Minha mãe se compadeceu de mim e me emprestou uma blusa quentinha dela. E o experimento, que já tinha desandado, foi de vez pro beleléu.
Sendo assim, vou me dar uma semana a mais de prazo! Para dar tempo organizar tudo, colocar nos eixos, trocar uma peça que acho que vai me atrapalhar... Essas coisas. Estou pensando em tirar da lista o vestido. Não tenho eventos para ir em agosto. Seria mais útil uma peça mais casual. Bom. Tenho mais uma semana para pensar.
Para quem acompanha o blog, fica a dica: Planejamento é fundamental!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

As seis eleitas

Quando penso em escolher SÓ 6 peças de roupa para passar um mês, o pensamento vai automaticamente para as minhas roupas preferidas. Mas aí eu lembro que, no fim de um mês de uso intenso, elas estarão surradas. Desisto e penso em outras. Até agora, já sei que usarei muito preto, primeiro porque emagrece e segundo porque é mais fácil de combinar e acessorizar sem errar. Acho que estou no caminho certo e fechei minha escolha:

Um jeans de lavagem mais escura, para ficar mais social se for preciso;
Uma pantalona de malha, bem soltinha, preta;
Um short jeans comportado;
Uma blusa baby look, também preta;
Uma blusa bege bem coringa:
Um vestido pretinho básico.

Tomara que eu tenha escolhido bem! Considerando que o meu uniforme no trabalho é uma blusa azul marinho, acho que vai dar para coordenar tudo sem achar que estou "sem roupa".

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A história do "Vestido de Missa" de minha mãe.

Meus pais vieram de famílias numerosas. Meus avós paternos tiveram 10 filhos e adotaram mais uma. Os maternos tiveram 9 filhos. Apesar de meus avós paternos viverem, na época, na zona rural e terem mais filhos, tinham melhores condições financeiras que meus avós maternos. Isso fica claro até na vivência dos meus pais. Meu pai estudou na capital, tinha carro... Luxos para os anos 50 e 60. As histórias que minha mãe conta são menos ricas, mas com significados bem tocantes.
Certo fim de ano, meu avô materno não tinha dinheiro para comprar nada pros filhos, que eram pequenos e cobravam presentes de Natal. Ele, então, teve a ideia de embalar itens das compras e dar aos filhos. Ao dar os presentes, ele explicou aos filhos a situação da família e o esforço que tinha feito para que todos tivessem o mínimo de dignidade no Natal. Fez questão de ressaltar que eles tinham a mesa farta, e que presentes não significavam nada. Minha mãe lembra de toda a cena, e de ter ganho a pasta de dentes...
Das histórias da infância e adolescência da minha mãe, contarei uma que tem a ver com o meu blog. Minha mãe tinha um "Vestido de Missa". Ela conta que uma vez por ano Vovó costurava uma roupa para cada um dos filhos, a roupa que seria usada em ocasiões mais sociais, como a missa do domingo. Automaticamente, a 'roupa de missa' do ano passado passava a ser do dia a dia. Ela conta que tinha umas 5 roupas de dia a dia e o tal "Vestido de Missa".  Minha mãe sempre diz que, no fim do ano, necessariamente, uma das roupas tinha que ser descartada pois já havia sido Vestido de Missa durante um ano e há cerca de 4 anos foi roupinha do dia a dia. Considere-se ainda que ela sempre morou em Amaraji e que o índice pluviométrico de lá é muito alto. Uma pessoa que só tem 5 roupas, lá, tem que fazer malabarismos para enxugar uma roupa antes de vestir de novo!
Os olhos de minha mãe se iluminam ao lembrar desse tempo! Ela já comentou, inclusive, que era incrível como ela precisava de tão pouco para se considerar feliz.
É aí onde eu queria chegar. Vivemos numa sociedade muito consumista. Eu confesso que às vezes me pego pensando que eu seria mais feliz se tivesse uma peça da marca tal, ou maaais um jeans. Será que isso me faria mais feliz? Ou será que, ao adquirir a peça, eu passaria a ter outros desejos consumistas? A minha resposta é a segunda. A de todo mundo também... Acertei? A gente nunca se contenta com o que tem!
Será que, ao fim da minha empreitada de um mês com 6 peças de roupa, eu me sentirei feliz ao vestir minhas roupas velhas preferidas e confortáveis? Será que eu darei mais valor às coisas que me custaram caro, alguns meses atrás? Fica a reflexão.
Daqui a um mês quero pensar nos dias do experimento e ter o mesmo brilho nos olhos com que minha mãe fala do Vestido de Missa!